Poesia "A MARIONETE" concorre ao TAL estadual!
A poesia "A MARIONETE" do meu aluno HUGO TRINDADE, do 2º ano B do COLÉGIO ESTADUAL CARLOS SOUTO em RIO DE CONTAS, foi selecionado para concorrer ao prêmio de melhor texto literário, entre todas as escolas da Bahia, no TAL - Tempos de Arte Literária estadual, um projeto da Secretaria de Educação do Estado da Bahia. O evento acontecerá dia 28 de outubro em Salvador.
Viajamos dia 27, eu, Hugo e Hortência Brito, minha aluna que junto com o autor interpretará a poesia. os ensaios estão muito bons, todos de dedos cruzados, que Deus abençõe para que tudo corra bem! Todos estamos muito felizes com o reconhecimento do trabalho desenvolvido durante a realização do projeto em nossa escola, nas oficinas de leitura e na aulas de literatura, sem falar do orgulho do talento desse aluno!
Conheçam o texto
Viajamos dia 27, eu, Hugo e Hortência Brito, minha aluna que junto com o autor interpretará a poesia. os ensaios estão muito bons, todos de dedos cruzados, que Deus abençõe para que tudo corra bem! Todos estamos muito felizes com o reconhecimento do trabalho desenvolvido durante a realização do projeto em nossa escola, nas oficinas de leitura e na aulas de literatura, sem falar do orgulho do talento desse aluno!
Conheçam o texto
“A Marionete”
(Hugo Trindade)
Nem mesmo o tempo me corrompe,
A agonia de ter um corpo que não sucumbe.
Não sentir dor ou calor,
Somente o frio é meu cobertor.
Posso me montar, me desfazer,
A maldição de nunca morrer.
Posso viver sem emoção,
Pois não fizeram meu coração.
Ser controlado ou manipulado,
Na verdade eu nada faço:
Reagir, pensar, decidir;
Nada disso cabe a mim.
Posso ser necessário ou não,
Toda peça tem sua função.
Mas se não encontra nenhum valor,
É porque nada de mim sobrou.
Eles procuram motivos e averdade,
Dizem que isso é arealidade.
Sonham coisas sem razão,
E chamam isso de ilusão.
Eles querem um sentido para viver,
E eu, que nem alma posso ter!
Eles querem se realizar
E eu, que nunca irei sangrar!
Sempre olhei o tempo passar,
E nada nesse mundo ele quis esperar.
O fim sempre me acompanhou,
E a ninguém ele perdoou.
Fiz do palco uma nação,
E da arte, minha reencarnação.
E nesse mundo maldito,
Sou uma marionete em um teatro infinito.
beijokasss,
Flavinha.
beijokasss,
Flavinha.
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