La Marionet
“A Marionete”
Nem mesmo o tempo me corrompe.
A agonia de ter um corpo que não sucumbe,
Não sentir dor ou calor
Somente o frio é meu cobertor.
Posso me montar, me desfazer
A maldição de nunca morrer,.
Posso viver sem emoção
Pois não fizeram meu coração.
Ser controlado ou manipulado
Na verdade eu nada faço:
Reagir, pensar, decidir;
Nada disso cabe a mim.
Toda peça tem sua função,
Mas se não encontra nenhum valor
É porque nada de mim sobrou.
Eles procuram motivos e a verdade,
Dizem que isso é a realidade;
Sonham coisas sem razão
E chamam isso de ilusão.
Eles querem um sentido para viver
E eu que nem alma posso ter;
Eles querem se realizar
E eu que nunca irei sangrar.
Sempre olhei o tempo passar
E nada nesse mundo ele quis esperar.
O fim sempre me acompanhou
E ninguém ele perdoou.
Fiz do palco uma nação
E da arte, minha reencarnação
E nesse mundo maldito
Sou uma marionete em um teatro infinito.
2 comentários:
O_O
OBrigado
Sou de filha da terra e também de Sinhá,a queda da"Nêga" me fez dasabar
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