quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ultimamente estou sonhando com isto!!!

A viagem de um Barquinho

Era uma vez um menino que, de um jornal, fez um barquinho
de papel. Era uma vez uma lavadeira, meio doida, que, de um
pano azul fez um rio. O barquinho se foi pelo rio e o menino,
para trazê-lo de volta, encetou viagem com a lavadeira, levando
suas preciosas quinquilharias num carrinho de feira. Na viagem,
encontraram dois cavaleiros orgulhosos; mas um deles perde o
cavalo, que se apaixonara pela patinete do menino. E a lavadeira
vai ensinando ao menino que tudo na vida é mudança. Depois,
encontram um sapo que já tinha sido rei e também o sol, que
não quis dizer onde estava o barco, pois não gostava de ser dedo-
duro. Por fim, o menino encontra um veleiro; reconhecendo nele
seu velho barco, pede-lhe para voltar. Mas o veleiro diz que não
pode, pois já provara a liberdade do mar. O menino entende que
nada na vida é para sempre.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
A história do barquinho, deliciosamente narrada em versos, já
foi peça de teatro, muitas vezes premiada. E não sem motivos:
Além de ser um poema originalíssimo, cheio de imagens divertidas e encantadoras, o texto fala de valores muito caros ao ser humano: a perda, a separação, a busca do ente querido, a transitoriedade da vida e a liberdade. A cada página, disfarçada de
brincadeira, aparece uma frase para nos fazer pensar: “o rio é
um destino” ou “cada passo é um caminho” ou ainda “liberdade é uma viagem/ de curvas de vira e vira”. Este livro é uma inesquecível viagem.


SYLVIA ORTHOF

Nascida no Rio de Janeiro, em 1932, Sylvia Orthof estudou
teatro em Paris. Foi atriz profissional durante muitos anos, ten-
do integrado o elenco do Teatro Brasileiro de Comédia. Foi pro-
fessora de teatro da Universidade de Brasília e coordenadora
de Teatro do Sesi. Começou a escrever pequenos trechos de
dramaturgia para seus alunos. Em 1975, ganhou o 1o lugar no
Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná,
com o texto A viagem de um barquinho. Em 1981, tornou-se
colaboradora no setor de histórias infantis da revista Recreio,
da Editora Abril. Editou mais de oitenta títulos. Ganhou diver-
sos prêmios, entre eles: O Melhor Para a Criança; Jabuti; Certifi-
cado de Honra do IBBY; Prêmio Molière de Teatro Infantil. Fale-
ceu em 1997.

2 comentários:

Patrícia Pacheco disse...

Dá licença sua moça
que eu também quero sonhar
E já tô em alvoroço
pra te ver essa história contar!

Te amuuuuuuuuuu!

Flávia Pacheco disse...

Então vamos bem depressa
então vamos sem demora
navegar nesse barquinho
vamos viver essa história?

aqui na minha cabeça
já pensei tudo direitinho
o que fala a lavadeira
pro danado do barquinho

e viajando nesse rio
farto trapo azul de pano
nossa vida vamos vivendo
nossa história vamos contando